
O exame de suscetibilidade genética define o risco hereditário para o desenvolvimento do câncer a partir do rastreamento das mutações em genes (BRCA 1 ou 2) com alta probabilidade de desenvolverem o tumor. Os principais tipos de cânceres associados ao exame são os de mama e/ou ovário.
Dr. Cleverson Gomes, mastologista da Medquimheo, ressalta que nem toda mulher é candidata a realizar o rastreio genético. “De modo geral, mulheres que têm mais de um caso de câncer de mama em parentes de linhagem direta (mãe, irmãs e filhas), casos de câncer de mama em si própria ou em parentes abaixo dos 30 anos de idade, casos de câncer de mama em homens ou câncer de ovário na família devem realizar o rastreio genético”, comenta o mastologista.
Suscetibilidade genética positiva
Quando o teste genético determina que a mulher herdou a mutação dos genes BRCA 1 ou 2, ela passa a ser uma paciente de alto risco de desenvolver o câncer de mama de forma precoce e agressiva.
“Neste caso, deve ser realizado um aconselhamento genético, alertando o risco de transmitir a mutação genética para os filhos e filhas, e, após engravidar e amamentar todos os filhos que desejar, proceder a mastectomia profilática e a ooforectomia profilática bilateral (retirada preventiva dos ovários) por volta de 35 a 40 anos de idade”, indica Dr. Cleverson.