Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), entre 2009 e 2013, o câncer foi responsável por cerca de 12% dos óbitos em crianças e adolescentes na faixa de 1 a 14 anos e, 8%, de 1 a 19 anos. O câncer infantojuvenil engloba vários tipos (para conferir mais sobre quais são, clique aqui). O que apresenta maior percentual de incidência é a leucemia. Somente na região sudeste são previstos, até o final de 2019, 4.460 casos e 190 só no Espírito Santo.
Nas crianças e adolescentes, a doença afeta as células do sistema sanguíneo, o nervoso e os tecidos de sustentação.
Alerta para os sintomas!
A oncologista da Medquimheo Morgana Stelzer, atenta para os sinais. “Como na fase inicial os indícios podem ser semelhantes a doenças comuns da infância, é importante que os pais, além de levarem a criança regularmente ao pediatra, atentem-se e deem valor às reclamações frequentes referentes a alguma dor ou desconforto que esteja sentindo”, alerta.
“Os profissionais de saúde, além de valorizarem as queixas, devem avaliar os sinais e, caso necessário, encaminhar a exames específicos para investigação, principalmente se a dor estiver recorrente”, completa.
Saiba os indicativos mais comuns:
- Perda de peso, palidez ou cansaço inexplicados;
- Dores nos ossos, juntas, costas e fraturas fáceis;
- Manchas roxas ao redor dos olhos ou pelo corpo;
- Alteração no andar ou perda de equilíbrio e da fala;
- Caroço em qualquer parte do corpo, principalmente na barriga;
- Dores de cabeça por mais de duas semanas, acompanhadas ou não por vômitos;
- Febre prolongada e inexplicada;
- Reflexo esbranquiçado nos olhos, estrabismo recente, perda da visão ou crescimento do olho;
- Sangramentos sem machucados.
Chances de cura chegam a 80%
Dr.Morgana tranquiliza e traz uma boa notícia! “O câncer infantojuvenil é altamente curável e responde muito bem ao tratamento da quimioterapia. O próprio Inca afirma que a taxa média de cura é de 80%”, conta.
Como conversar com os filhos sobre câncer?
Dialogar com uma criança ou adolescente sobre um assunto tão delicado quanto o câncer não é uma tarefa fácil, e nós sabemos disso. Mas existem algumas dicas que podem ajudar:
- Escolha um lugar tranquilo;
- Explique de maneira adequada, ou seja, use uma linguagem com palavras simples, que faça parte do vocabulário deles;
- Responda com honestidade todas as dúvidas que forem surgindo;
- Caso não saiba responder, diga: “Não sei, mas podemos tentar descobrir a resposta juntos”.
O mais importante é passar segurança e conforto!
Em caso de dúvida, a Medquimheo está à disposição para ajudar. O câncer tem cura!
Fonte: Dra. Morgana Stelzer – oncologista clínica – CRM: 9269