Doença hematológica maligna, que afeta a medula óssea, o mieloma múltiplo atinge, em especial, pessoas idosas. Entre os fatores prováveis estão alterações genéticas e moleculares, que são mais comuns com o avanço da idade. Quando associados à anemia, problemas de colunas e osteoporose podem indicar o transtorno. Devido a isso, médicos e agentes da saúde de todo o Brasil alertam à população sobre a doença, no Dia Nacional do Idoso, comemorado no próximo dia 27.
De acordo com o hematologista Wesley Lemgruber, da Medquimheo, o aumento desordenado de células chamadas plasmócitos dentro da medula óssea é o que define esse problema. Dores ósseas, anemia, maior chance de fraturas e infecções, além de lesões nos rins, podem ocorrer. “Um dos locais mais afetados pela doença é a coluna vertebral. Como a dor nas costas é uma das queixas mais frequentes nos consultórios, e o índice de osteoporose está aumentando, torna-se necessário ter atenção aos pacientes com anemia associada, para descartar a possibilidade de mieloma múltiplo”, esclarece Lemgruber.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito com a dosagem de proteínas no sangue e na urina – proteínas produzidas pelas células doentes, além de exames radiológicos e avaliação da medula óssea.
Tratamento
O tratamento baseia-se em drogas quimioterápicas orais e endovenosas e, no caso de pacientes mais jovens, na realização de transplante de medula óssea. “Além do tratamento direto da doença, é fundamental o controle da doença óssea com uso de medicações específicas e o controle adequado das infecções e orientações em relação ao uso de medicamentos, evitando complicações renais”, disse o hematologista.
Prevenção
Infelizmente, como na maioria dos tumores hematológicos, não há medidas preventivas conhecidas.