Pouco conhecida até a década de 1970, a Síndrome Mielodisplásica (SMD) ou Mielodisplasia é um doença na medula óssea caracterizada pela deficiência na produção de células sanguíneas do corpo, os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas. Mais recorrente em homens idosos a partir de 65 anos, a SMD tem uma data internacional dedicada a sua conscientização, dia 25 de outubro.
Considerada a nossa fábrica de sangue, é na medula óssea que os glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas nascem, amadurecem e são lançados na corrente sanguínea quando já estão aptos a desempenhar suas funções. A SMD é o transtorno no ritmo da produção e amadurecimento das células sanguíneas, causando uma falha em sua fase de maturação.
Em sua forma mais grave, a doença pode evoluir para leucemia mieloide aguda, que ocorre quando a medula para de produzir células saudáveis devido ao excesso de blastos no organismo.
Prevenção
A causa da Síndrome Mielodisplásica ainda é desconhecida. Dra. Evelyne Monteiro, hematologista da Medquimheo, destaca alguns fatores que são associados à doença. “A exposição a agentes tóxicos para a medula óssea, como pesticidas, solventes industriais, inseticidas e radiação ionizante, sem o equipamento de proteção adequado, pode aumentar consideravelmente o risco de desenvolver o quadro. Alguns medicamentos também podem ter uma ação semelhante. Assim, é fundamental evitar a automedicação e o uso indiscriminado de agrotóxicos”, pontua.
Sintomas
Diagnóstico e tratamento
Quando o transplante não é feito, o objetivo é minimizar os sintomas e evitar complicações e efeitos colaterais do tratamento, que tem como objetivo corrigir a deficiência de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas no organismo.