
Menstruação exagerada, sangramento nasal e nas gengivas e sangramento aumentado são alertas desse transtorno. Marcas roxas na pele, que aparecem facilmente, hemorragias gastrointestinais e pintas vermelhas após a compressão de um membro, também são indicações da Doença de Von Willebrand. Geralmente, acomete pessoas da mesma família, já que se trata de uma doença de caráter hereditário.
Diagnóstico
O paciente já nasce com a Doença de Von Willebrand e as manifestações são geralmente cutâneo-mucosas, ou seja, com sangramento em boca, nariz e manchas roxas na pele. A patologia acomete ambos os sexos. A mulher costuma ser mais sintomática e, às vezes, a menstruação exagerada é o primeiro sintoma da doença. O diagnóstico laboratorial é feito através da dosagem do fator VIII, da dosagem do fator de von willebrand e de sua atividade (cofator de ristocetina).
O diagnóstico se baseia nos exames laboratoriais, história pessoal de sangramento e história familiar de pessoas com sangramento aumentado. O diagnóstico é difícil, porque a dosagem do fator de von willebrand pode alterar com infecções, estresse e gestação. Em alguns casos, há a necessidade do exame ser repetido mais vezes para a confirmação diagnóstica.
Por ser uma patologia hereditária, recomenda-se a pesquisa da doença de von Willebrand nos pais e irmãos da paciente, para avaliar se podem também ter a doença.
Tratamento da Doença de Von Willebrand
Embora não tenha cura, a doença pode ser tratada por meio de medicamentos. Os portadores também devem evitar situações em que o corpo fique exposto demais. A recomendação é que atividades como esportes radicais sejam evitadas. Esses cuidados ajudam na prevenção de hemorragias difíceis de controlar.
O tratamento se faz quando o paciente tem sangramento. Pode ser feito com a reposição do fator de von willebrand e uso de ddavp, que é uma medicação sintética. Além disso, pode-se utilizar o Ácido Tranexâmico para controlar sangramentos mucosos e, o anticoncepcional, para controle da menstruação.